FORTASEC FLAS 2 MG 12 LIOFILIZADO ORAL

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FORTASEC FLAS 2 MG 12 LIOFILIZADO ORAL
Referência 800433

FORTASEC FLAS 2 MG 12 LIOFILIZADO ORAL

8,96 €

 
FORTASEC FLAS 2 MG 12 LIOFILIZADO ORAL
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AÇÃO E MECANISMO

- [ANTIDIARRÉICO], [AGONISTA DE OPIACE (MU)]. Derivado de petidina. Agonista do receptor µ-opióide, que inibe a liberação de acetilcolina e prostaglandinas no plexo mioentérico de Auerbach, reduzindo o peristaltismo intestinal. Ao diminuir o trânsito intestinal, favorece a absorção de água e eletrólitos, diminuindo a frequência e a quantidade das evacuações e aumentando a sua viscosidade. Exerce também um certo efeito anti-secretor. Também aumenta o tônus do esfíncter anal, reduzindo a incontinência.


FARMACOCINÉTICA

Via oral:- Absorção: É absorvido no intestino, apresentando uma biodisponibilidade de 40%. Sofre metabolismo de primeira passagem. A Cmax é atingida após 5 horas (cápsulas) ou 2,5 horas (soluções). Seus efeitos duram até 24 horas.- Distribuição: Circula ligado às proteínas plasmáticas (97%). Atravessa a barreira hematoencefálica com grande dificuldade.- Metabolismo: É metabolizado no fígado, dando origem a metabólitos inativos.- Eliminação: É eliminado pelo metabolismo, sendo os metabólitos excretados com as fezes (30% inalterados), e em quantidades muito pequenas com a urina (<2%). Sua meia-vida de eliminação é de cerca de 10 horas. A fração de loperamida eliminada no intestino pode ser reabsorvida, dando origem a um ciclo entero-hepático Farmacocinética em situações especiais: - Insuficiência hepática: O metabolismo da loperamida pode estar diminuído em casos de insuficiência hepática, levando à diminuição da depuração hepática.


INDICAÇÕES

- [DIARREIA]. Tratamento sintomático de processos diarreicos agudos ou crônicos.


POSOLOGIA

- Adultos, via oral:* Diarreia aguda: 4 mg iniciais serão administrados, seguidos de 2 mg após cada evacuação.* Diarreia crônica: 4 mg iniciais serão administrados e depois 2-12 mg/24 horas até 1-2 evacuações diárias A dose diária máxima é de 16 mg.- Crianças, via oral:* Crianças com mais de 5 anos de idade: a) Diarréia aguda: 2 mg iniciais serão administrados, seguidos de 2 mg após cada evacuação. b) Diarréia crônica: 2 mg mg será administrado inicialmente, e depois a dose necessária para atingir 1-2 evacuações diárias.* Crianças 2-5 anos: Inicialmente 0,4 ml/kg/24 horas, até um máximo de 1,2 ml/kg/24 horas. O tratamento será interrompido quando os movimentos intestinais forem normais ou não ocorrerem dentro de 12 horas.* Crianças menores de 2 anos de idade: A segurança e eficácia da loperamida em crianças menores de 2 anos de idade não foram avaliadas. A dose diária máxima é de 6 mg /20kg.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

* Não é necessário ajuste de dose.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

* Não há recomendações de dosagem específicas disponíveis. Aconselha-se precaução uma vez que o seu metabolismo de primeira passagem pode diminuir.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

É aconselhável dividir as doses de loperamida em duas ou três doses quando é administrada para diarreia crónica.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

- Liofilizados orais: Com as mãos secas, o blister deve ser rasgado pela secção ranhurada, sem pressionar o comprimido liofilizado. A folha de alumínio será então rasgada e separada da embalagem blister. O liofilizado será suavemente empurrado para fora e colocado na língua, engolido com saliva. Não é necessário ingeri-lo com água.


CONTRAINDICAÇÕES

- [ALERGIA A OPIÓIDES] ou a qualquer componente do medicamento. - Diarréia sanguinolenta causada por microorganismos invasivos, como cepas enteroinvasivas de Escherichia coli, Salmonella ([SALMONELOSE]) ou Shigella ([SHIGELOSE]), ou no caso de [COLITE PSEUDOMEMBRANOSA], causada por antibióticos de amplo espectro. Nessas situações, o uso de loperamida não é recomendado, pois ao inibir o peristaltismo poderia aumentar o tempo de contato entre a mucosa intestinal e as toxinas microbianas, aumentando os danos. No caso de diarreia bacteriana, às vezes pode ser necessário administrar antibióticos. · Situações em que se deseja evitar a inibição do peristaltismo, como [CONSTIPAÇÃO], [OBSTRUÇÃO INTESTINAL] ou [DISTENSÃO ABDOMINAL], pois a loperamida pode agravar o processo. No caso de surgir algum destes sintomas durante o tratamento da diarreia, é aconselhável interromper o tratamento.


PRECAUÇÕES

- [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA]. A loperamida é eliminada pelo fígado, pelo que em caso de insuficiência pode diminuir o metabolismo de primeira passagem, com consequente acumulação do fármaco. Pode ser necessário reajustar a dosagem dependendo do grau de insuficiência. - [COLITE ULCEROSA] ou [INFECÇÃO VIH]. Em doentes com colite ulcerosa ou SIDA, a administração de antidiarreicos que inibem a motilidade intestinal tem sido associada a um aumento da incidência de megacólon tóxico, pelo que se aconselha extrema precaução e descontinuação do tratamento em caso de distensão abdominal ou outro sintoma como abdominal grave dor, náuseas, vômitos ou perda de apetite. - [DESIDRATAÇÃO]. A inibição do peristaltismo intestinal pode levar à retenção de líquidos no lúmen intestinal, agravando a desidratação. É aconselhável corrigir primeiro a desidratação do paciente, administrando água ou soluções de reidratação oral.


PRECAUÇÕES RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém aspartame como excipiente, pelo que deve ser tido em consideração por pessoas afetadas por [FENILCETONÚRIA]. 100 mg de aspartame correspondem a 56,13 mg de fenilalanina.


PRECAUÇÕES RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém sais de sódio. Para saber o teor exato de sódio, recomenda-se revisar a composição. Formas farmacêuticas orais e parenterais com quantidades de sódio superiores a 1 mmol (23 mg)/dose máxima diária devem ser usadas com cautela em pacientes com [INSUCÊNCIA RENAL] ou em dietas com baixo teor de sódio.


CONSELHOS AO PACIENTE

- Não é aconselhável iniciar o tratamento com um antidiarreico sem consultar um médico, pois o antidiarreico pode agravar os sintomas. - Deve consultar um médico se a diarreia aguda persistir ou piorar após dois dias de tratamento. - Deve consultar o seu médico. caso as fezes sejam pretas, oleosas, fétidas ou a presença de sangue, muco ou pus seja evidente. Você também deve consultar um médico se a febre aparecer acima de 38 ºC em crianças ou 38,5 ºC em adultos, ou se o paciente apresentar dor abdominal que não diminui com a deposição.


INTERAÇÕES

- Colestiramina. Em um estudo, foi registrada uma possível inibição do efeito da loperamida, por isso é recomendado espaçar a administração.- Laxantes: A administração de antidiarréicos como a loperamida com laxantes que aumentam o bolo intestinal como ispagula, metilcelulose, ágar ou goma esterculia não é recomendado., porque o uso simultâneo pode causar obstruções intestinais com consequências graves para os pacientes.- Ritonavir: possível aumento da Cp da loperamida. Cuidado. - Saquinavir: Possível redução da Cp do saquinavir com risco de diminuição da atividade antiviral. - Teofilina. Em estudos farmacocinéticos, foi observada diminuição na absorção da teofilina quando administrada em formas de liberação controlada, provavelmente devido à inibição da motilidade intestinal.


GRAVIDEZ

FDA categoria B. Em estudos com animais usando doses 30 vezes maiores que as doses humanas, eles não mostraram danos ao feto. Doses mais altas alteraram a sobrevida materna e neonatal. Não existem estudos controlados ou adequados em humanos, pelo que a utilização deste fármaco só é aceite na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras Efeitos na fertilidade. Usando doses 150-200 vezes maiores que as doses humanas, foi demonstrado que a loperamida pode reduzir a fertilidade de homens e mulheres.


LACTAÇÃO

Não se sabe se a loperamida é excretada em quantidades significativas no leite materno e se isso pode afetar a criança. A Academia Americana de Pediatria considera compatível com a amamentação, mas recomendam-se precauções extremas.


CRIANÇAS

A segurança e eficácia em crianças menores de dois anos não foram avaliadas, portanto seu uso não é recomendado. Em crianças com mais de 2 anos, recomenda-se precaução extrema, uma vez que pode haver grande variabilidade na resposta farmacológica, devido à desidratação. Da mesma forma, crianças com menos de 3 anos de idade são mais sensíveis aos efeitos opioides centrais da loperamida.


IDOSOS

A desidratação associada à diarreia é especialmente comum em idosos, portanto pode haver grande variabilidade em seus efeitos.


REAÇÕES ADVERSAS

Os efeitos adversos da loperamida são, em geral, pouco frequentes, embora moderadamente importantes. Na maioria dos casos, as reações adversas são um prolongamento da ação farmacológica e afetam principalmente o sistema digestivo, sendo na maioria dos casos indistinguíveis dos sintomas da própria diarreia. Essas reações adversas são mais comuns em tratamentos prolongados. As reações adversas mais características são: - Digestivas. Em casos muito raros (<0,01%) o aparecimento de [DOR ABDOMINAL], [FLATULÊNCIA], [DISSPEPSIA], [NÁUSEA], [VÔMITO], [CONSTIPAÇÃO], [BOCA SECA], [DISTENSÃO ABDOMINAL], [ÍLEO PARALÍTICO] ou [MEGACÓLON TÓXICO]. - Neurológico/psicológico. É rara (<0,01%) a presença de [SONO] e [DIZZINHAS]. As crianças são especialmente sensíveis aos efeitos nervosos da loperamida. - Geniturinário. Em ocasiões específicas pode aparecer [RETENÇÃO URINÁRIA]. - Alérgico/dermatológico. São muito raros (<0,01%) [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS], [URTICÁRIA] ou [PRURITUS]. Casos isolados de [ANGIOEDEMA], [SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON], [ERITEMA MULTIFORME] e [NECROLISE EPIDERMAL TÓXICA] foram relatados, embora sua relação com a loperamida não tenha sido avaliada. Casos isolados de [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE], incluindo [ANAFILAXIA], também foram descritos.


SUPERDOSE

Sintomas: Em caso de sobredosagem pode ocorrer depressão do sistema nervoso central, com estupor, sonolência, miose, hipertonia muscular e depressão respiratória. Retenção urinária ou atonia do íleo também podem aparecer. Esta superdosagem ocorre especialmente em casos de insuficiência hepática ou em crianças pequenas Tratamento: O paciente deve ser monitorado por 48 horas para detectar possível depressão do sistema nervoso central. No caso de tais sintomas aparecerem, a naloxona pode ser administrada como antídoto. Como a duração dos efeitos da loperamida é maior que a da naloxona, que não ultrapassa três horas, a administração de naloxona deve ser repetida. Além disso, pode ser aconselhável administrar carvão ativado após a ingestão de loperamida.


DATA DE APROVAÇÃO/REVISÃO DA FOLHA

Outubro de 2004.

7 Itens
8470008004331

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