CINFATOS 15 MG 18 ENVELOPE SOLUÇÃO ORAL

CINFATOS 15 MG 18 ENVELOPE SOLUÇÃO ORAL
CINFATOS 15 MG 18 ENVELOPE SOLUÇÃO ORAL
Referência 702359

CINFATOS 15 MG 18 ENVELOPE SOLUÇÃO ORAL

8,15 €

 
CINFATOS 15 MG 18 ENVELOPE SOLUÇÃO ORAL

AÇÃO E MECANISMO

- Antitussígeno. O dextrometorfano é o isômero dextro do levorfanol, um alcaloide opiáceo análogo da codeína, que atua no nível do centro da tosse, deprimindo-o. Embora seu exato mecanismo de ação seja desconhecido, os opioides poderiam atuar inibindo a produção de taquicininas, principais neurotransmissores das fibras C, que constituem esse centro de controle. Tem um efeito antitússico semelhante à codeína, mas não tem efeitos narcóticos ou depressores no centro respiratório.


FARMACOCINÉTICA

Via oral: - Absorção: absorção rápida, com tmáx de 2 h. Seus efeitos aparecem em 15-30 min e duram 6 h. Sua biodisponibilidade é reduzida devido a um intenso efeito hepático de primeira passagem. Efeito dos alimentos: não afeta a farmacocinética do dextrometorfano. - Distribuição: não há dados disponíveis. - Metabolismo: extenso no fígado por CYP2D6 e CYP3A4, dando origem a vários metabólitos desmetilados. A maioria é dextrorfano, parcialmente ativo, e em menor grau 3-metoxi e 3-hidroxi-morfinano, ambos inativos. Capacidade de indução/inibição de enzimas: não há dados disponíveis. - Excreção: na urina, na forma de metabólitos ou inalterada. Seu t1/2 é de 1,4-3,9 h (dextrometorfano) e 3,4-5,6 h (dextrorfano). Farmacocinética em situações especiais: - Polimorfismo genético: o dextrometorfano é um substrato da CYP2D6, uma isoenzima do citocromo P450 para a qual foram descritas populações com alelos não funcionais, que atuam como metabolizadores lentos (até 6% da população). Esses pacientes apresentaram eliminação reduzida do dextrometorfano, com cmax até 20 vezes maior e t1/2 prolongado até 45 h. - Outras situações: não existem dados específicos em crianças, idosos ou doentes com insuficiência renal ou hepática. No entanto, é de esperar um aumento do seu t1/2 em doentes com insuficiência hepática.


INDICAÇÕES

- Tratamento sintomático de [TOSSE SECA] e improdutivo, como tosse irritativa ou tosse nervosa.


POSOLOGIA

- Adultos: 15 mg/4 h ou 30 mg/6-8 h. Dose máxima 120 mg/24 h. - Crianças e adolescentes < 18 anos: * Adolescentes a partir de 12 anos: igual aos adultos. * Crianças < 12 anos: não adaptadas a esta idade. - Idosos: não requer reajuste de dose. Duração do tratamento: recomenda-se usá-lo pelo menor tempo possível para controlar os sintomas. Se os sintomas persistirem ou piorarem após 7 dias, ou forem acompanhados de febre alta, erupção cutânea ou dor de cabeça persistente, consulte um médico e/ou farmacêutico. Dose esquecida: administre a próxima dose no horário habitual. Não dobre a próxima dose.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA RENAL

Nenhuma recomendação de dosagem específica foi feita.


DOSAGEM NA INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

- Insuficiência hepática leve a moderada (classes A e B de Child-Pugh): reduzir a dose em 50% e não administrar mais de 4 vezes ao dia. - Insuficiência hepática grave (Child-Pugh classe C): contra-indicado.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Administração com alimentos: pode ser tomado com ou sem alimentos. Evite suco de toranja ou laranjas amargas.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

- Envelopes: abra o envelope e beba imediatamente o seu conteúdo.


CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade ao dextrometorfano, [ALERGIA AOS OPIÓIDES] ou a qualquer outro componente do medicamento. - Doentes com tosse devido a [ASMA], [TOSSE PRODUTIVA] ou [FALHA RESPIRATÓRIA]. Também não é recomendado seu uso em tosses decorrentes do tabagismo, pois pode prejudicar a expectoração e aumentar a resistência das vias respiratórias. - Crianças < 2 anos. - Insuficiência hepática grave (Child-Pugh classe C). - Tratamento com IMAOs, ISRSs, bupropiona, linezolida ou procarbazina nas 2 semanas anteriores (ver Interações; inibidores do CYP2D6).


PRECAUÇÕES

- [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA]. O dextrometorfano é metabolizado no fígado. Em pacientes com insuficiência hepática, pode ocorrer acúmulo e aumento do risco de reações adversas. Pode ser necessário um reajuste da dose (ver Posologia na insuficiência hepática). Seu uso é contraindicado na insuficiência hepática grave (Child-Pugh classe C). - [DERMATITE ATÓPICA]. Pode piorar os sintomas devido ao aumento da liberação de histamina. - [DEPENDÊNCIA]. O dextrometorfano pode potencialmente originar fenómenos de dependência (foram descritos casos de abuso em adolescentes, por vezes levando a intoxicações fatais), embora em grau muito menor do que outros opiáceos como a morfina. Recomenda-se tomar precauções extremas e monitorar o paciente, especialmente pessoas com histórico de dependência de drogas, caso apareçam sintomas de abuso, como alterações de humor, mudanças nos hábitos ou na aparência da pessoa, abuso de grandes quantidades de produtos para tosse ou desaparecimento de medicamentos do armário de remédios caseiros.


PRECAUÇÕES RELACIONADAS AOS EXCIPIENTES

- Este medicamento contém sorbitol. Pacientes com [INTOLERÂNCIA À FRUTOSE] hereditária não devem tomar este medicamento.


CONSELHOS AO PACIENTE

- Beba bastante água durante o tratamento. - Não tome dextrometorfano se tiver sido tratado com antidepressivos nos 14 dias anteriores. Consulte o seu médico e/ou farmacêutico. - Avise o seu médico e/ou farmacêutico se desenvolver sintomas como tosse persistente durante mais de 7 dias apesar do tratamento, ou se for acompanhada de dor de cabeça intensa, febre ou erupção cutânea.


ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS

- Fique atento ao aparecimento de possíveis sintomas de abuso de dextrometorfano, como alterações de humor, mudanças nos hábitos ou aparência da pessoa ou abuso de grandes quantidades de produtos para tosse. - Risco de interações graves quando associado a antidepressivos como IMAO ou ISRS, bem como medicamentos com atividade IMAO como linezolida.


INTERAÇÕES

- Expectorantes e mucolíticos. A inibição do reflexo da tosse pode levar à obstrução pulmonar em caso de aumento do volume ou da fluidez das secreções brônquicas. - Hipnóticos. Risco de potencialização do efeito sedativo quando associado a álcool ou drogas como barbitúricos, benzodiazepínicos, anti-histamínicos H1, outros analgésicos opioides ou antipsicóticos. - Inibidores do CYP2D6. O dextrometorfano é um substrato do CYP2D6, portanto seus efeitos e toxicidade podem ser aumentados quando associado a drogas como abiraterona, bupropiona, coxibes, imatinibe ou terbinafina. Eles também podem ser aumentados com suco de toranja ou laranjas amargas. Evite comer esses alimentos. A associação de dextrometorfano com certos inibidores do CYP2D6, como IMAOs, medicamentos com atividade IMAO (por exemplo, linezolida, procarbazina) ou ISRS (por exemplo, paroxetina) foi associada ao desenvolvimento de síndrome serotoninérgica grave. Recomenda-se evitar essa associação e não administrar dextrometorfano até pelo menos 14 dias após o tratamento com o antidepressivo. - Memantina. O dextrometorfano pode potencializar a toxicidade da memantina. Evite associação.


GRAVIDEZ

FDA categoria C. Segurança animal: Dextrometorfano não é teratogênico em animais. Segurança em humanos: Não há estudos adequados e bem controlados em humanos. Com base em dados de estudos retrospectivos de mulheres que usaram dextrometorfano durante o início da gestação (semanas 4-14), o uso desse opioide não foi associado a um risco aumentado de defeitos congênitos, aborto espontâneo ou baixo peso ao nascer. Sua administração só é aceita caso não existam alternativas terapêuticas mais seguras e os benefícios superem os possíveis riscos. Efeitos na fertilidade: Nenhum efeito colateral foi observado em animais. Nenhum estudo específico foi realizado em humanos.


LACTAÇÃO

Segurança em animais: não há dados disponíveis. Segurança em humanos: não se sabe se é excretado no leite e as consequências que pode ter para o lactente. Como seu uso é especificamente contraindicado em menores de 2 anos, recomenda-se interromper a amamentação ou evitar sua administração.


CRIANÇAS

O dextrometorfano pode ser utilizado em crianças a partir dos 2 anos de idade, com os correspondentes reajustes posológicos em função da idade. Recomenda-se selecionar aquelas apresentações especialmente indicadas em crianças entre 2-12 anos (ver Posologia). As crianças podem ser especialmente sensíveis aos efeitos adversos dos opioides. Seu uso em < 2 anos é contraindicado. Reações adversas graves, algumas fatais, foram relatadas com o uso de medicamentos de venda livre para gripe nessas crianças.


IDOSOS

Embora nenhuma recomendação de dosagem específica tenha sido feita, recomenda-se o uso com cautela. Pode ser necessário diminuir a dose por administração ou aumentar o intervalo entre as doses.


EFEITOS NA CONDUÇÃO

O dextrometorfano não parece ter efeitos depressores centrais significativos, ao contrário de outros opioides. No entanto, às vezes pode causar sonolência ou tontura leve.


REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas são descritas de acordo com cada intervalo de frequência, sendo consideradas muito comuns (>10%), comuns (1-10%), incomuns (0,1-1%), raras (0,01-0,1%), muito raras (<0,01 %) ou frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis). - Digestivo: frequência desconhecida [NÁUSEA], [VÔMITO], [CONSTIPAÇÃO]. - Neurológico/psicológico: frequência desconhecida [SONO], [TONTURA], [VERTIGO], [DOR DE CABEÇA], [CONFUSÃO]. - Dermatológicas: frequência desconhecida [ERUPÇÕES EXANTEMATICAS].


SUPERDOSE

Sintomas: geralmente aparece um quadro neurológico com confusão, excitabilidade, inquietação, nervosismo ou irritabilidade. Há relatos de abuso em adolescentes nos quais ocorreram efeitos colaterais significativos, como desconforto gastrointestinal, ansiedade, pânico, perda de memória, agitação, letargia, alucinações, vertigem, taquicardia, hiper ou hipotensão, midríase, nistagmo, taquipnéia, febre e, em os casos mais graves convulsões, perda de consciência, arritmias cardíacas, depressão respiratória e morte. Pode causar náuseas, vômitos, sonolência, tontura, visão turva com miose, midríase por paralisia do corpo ciliar, nistagmo, ataxia, retenção urinária, estupor, psicose tóxica. Ocasionalmente, pode ocorrer depressão respiratória leve e estado de coma. Em crianças pode causar náuseas e vômitos, letargia, alucinações, edema facial e hiperexcitabilidade. Medidas a serem tomadas: - Antídoto: em caso de intoxicação grave, pode-se considerar a administração de naloxona (0,01 mg/kg em crianças). - Medidas gerais de eliminação: lavagem gástrica com aspiração, seguida da administração de carvão ativado. - Monitorização: funcionalidade respiratória e cardiovascular. - Tratamento: manter as vias aéreas abertas, estabelecendo respiração assistida se necessário. tratamento sintomático.


DATA DE APROVAÇÃO/REVISÃO DA FOLHA

abril de 2016.

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