ÓLEO DE RÍCINO ORRAVAN 1 G/ML LÍQUIDO ORAL 1 FRASCO 25 ML

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ÓLEO DE RÍCINO ORRAVAN 1 G/ML LÍQUIDO ORAL 1 FRASCO 25 ML

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ÓLEO DE RÍCINO ORRAVAN 1 G/ML LÍQUIDO ORAL 1 FRASCO 25 ML
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AÇÃO E MECANISMO

- Laxante. O óleo de mamona tem efeitos laxantes muito fortes, até mesmo purgativos. O princípio ativo responsável é o ácido ricinoleico, e seu isômero, o isorricinoleico. Eles são liberados dos triglicerídeos através da lipase pancreática. No lúmen intestinal, estimulam a liberação de água e impedem a reabsorção no intestino delgado, ao mesmo tempo em que estimulam a produção de prostaglandina E2. Parece que os efeitos se devem a uma desestabilização da bicamada lipídica dos enterócitos, que causa sua lise e leva ao aumento do peristaltismo.


INDICAÇÕES

- [ESVAZIMENTO GASTROINTESTINAL] pré-radiografia ou pré-operatório. - [INTOXICAÇÃO ALIMENTAR].


POSOLOGIA

- Adultos: 15-30 ml/24 h.


REGRAS PARA ADMINISTRAÇÃO CORRETA

Administrar com o estômago vazio com leite, suco ou chá. Recomenda-se a administração em dose única.


CONTRAINDICAÇÕES

- Hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento. - Situações que podem ser agravadas pelo efeito laxante, como [OBSTRUÇÃO INTESTINAL], [PERFURAÇÃO INTESTINAL], crônica [DOENÇA INTESTINAL INFLAMATÓRIA], [APENDICITE] ou [MEGACÓLON TÓXICO]. Logicamente, não deve ser usado em pacientes com [DIARREIA].


PRECAUÇÕES

- Sintomas de obstrução intestinal. Antes de iniciar o tratamento com um laxante, é aconselhável realizar um diagnóstico diferencial de obstrução intestinal em pacientes com sintomas como [NÁUSEA], [VÔMITO] ou [DOR ABDOMINAL] de origem desconhecida, ou [DISTENSÃO ABDOMINAL]. - Pacientes que possam apresentar [DESEQUILÍBRIO HELETROLÍTICO], como pacientes com [VÔMITO] intenso ou em caso de [DESIDRATAÇÃO]. Antes de iniciar o tratamento com um laxante estimulante, como mamona, o paciente deve estar adequadamente hidratado e seus níveis de eletrólitos devem estar normais. O tratamento com ricina nunca deve ser iniciado se o paciente apresentar diminuição significativa dos níveis desses eletrólitos, pois a deficiência pode ser agravada.


CONSELHOS AO PACIENTE

- Informe o seu médico se estiver grávida ou a amamentar. - Seu uso contínuo pode causar habituação. - O uso de ricina não é recomendado por um período superior a 1 a 2 semanas, pois pode causar dependência e habituação, além de potencializar a constipação, pois causa perda de potássio e pode causar atonia intestinal. - Se após este período de tempo a obstipação não melhorar, persistir ou piorar, deve consultar o seu médico ou farmacêutico. - Avise o seu médico se tiver fezes com sangue. - Recomenda-se tomar mamona à noite e, se necessário, uma segunda dose logo pela manhã. - Recomenda-se que os pacientes idosos comecem com metade da dose de adulto. - Fale com o seu médico e/ou farmacêutico se a obstipação piorar ou se surgirem sintomas como náuseas ou vómitos, inchaço abdominal ou febre.


ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS

- Antes de iniciar um tratamento, o paciente deve estar devidamente hidratado e com níveis de eletrólitos normais. O tratamento não deve ser iniciado se esses níveis estiverem alterados. - Em pacientes de alto risco (idosos, diabéticos, pessoas que sofrem de vômitos intensos), os níveis de eletrólitos devem ser verificados em todos os momentos.


INTERAÇÕES

- Antiarrítmicos do tipo quinidina. A ricina pode potencializar o aparecimento de arritmias quando administrada em conjunto com a quinidina devido à hipocalemia que pode produzir. Recomenda-se substituir a mamona por outro laxante mais leve, como um laxante mecânico. - Digital. A mamona pode levar à hipocalemia, o que pode potencializar os efeitos e a toxicidade dos digitálicos. Recomenda-se substituir a mamona por outro laxante mais leve, como um laxante mecânico. - Diuréticos tiazídicos, corticosteróides, rizoma de alcaçuz. Esses medicamentos podem potencializar a perda de potássio quando administrados em conjunto com heterosídeos de antraquinona. - Estrogênios. A mamona pode diminuir os níveis séricos de estrogênio devido à diminuição da absorção intestinal, antagonizando seus efeitos. - Indometacina. A indometacina diminui a eficácia da ricina devido à inibição da síntese de prostaglandina E2 (PG-E2).


GRAVIDEZ

O óleo de rícino tem sido tradicionalmente usado como abortivo. No entanto, não foram realizados ensaios clínicos em humanos, de modo que o uso de ricina só é aceito na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras.


LACTAÇÃO

Não se sabe se os componentes da ricina são excretados em quantidades significativas no leite materno e se isso pode afetar a criança. Recomenda-se interromper a amamentação ou evitar a administração deste medicamento.


CRIANÇAS

Este medicamento não deve ser usado em crianças menores de 2 anos sem um diagnóstico preciso, pois pode mascarar uma condição mais grave. Em geral, os laxantes também devem ser usados com cautela em crianças menores de 12 anos. Um diagnóstico adequado deve ser feito antes de usar este medicamento para evitar complicações de uma doença existente, como apendicite, ou a ocorrência de efeitos colaterais mais graves.


IDOSOS

Em geral, os laxantes devem ser usados com cautela em idosos, pois podem exacerbar estados de fraqueza, hipotensão e incoordenação psicomotora. Os idosos devem iniciar o tratamento com metade da dose normal.


EFEITOS NA CONDUÇÃO

Eles não foram descritos.


REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas à ricina são moderadamente comuns, embora não sejam muito graves. As reações adversas gastrointestinais predominam: - Digestivas. [DIARREIA], [ESPASMO ABDOMINAL], [DOR ABDOMINAL] podem aparecer comumente. A presença de [ATÔNIA INTESTINAL], [NÁUSEA], [VÔMITO], [FLATULÊNCIA] ou [MELENA] é mais rara. - Cardiovascular. Muito raramente pode produzir [ARRITMIA CARDÍACA] ou [TAQUICARDIA]. - Neurológico/psicológico. É comum o aparecimento de [DEPENDÊNCIA FÍSICA] com o uso continuado. - Geniturinário. Muito raramente podem aparecer [ALBUMINÚRIA], [HEMATÚRIA] e outros sintomas de lesão renal. - Endócrino. Muito raramente [HIPERALDOSTERONISMO] é produzido por hiponatremia. - Osteomuscular. Em ocasiões específicas pode aparecer [OSTEOPOROSE] devido à perda de cálcio e diminuição da absorção do mesmo. - Hidroeletrolítico. É comum, após o uso continuado, o aparecimento de um [DESEQUILÍBRIO ELETROLÍTICO] com [HIPOKOTASEMIA], [HIPOCALCEMIA], [HIPOMAGNESEMIA] e [HIPONATREMIA]. - Generais. Devido ao hiperaldosteronismo, [EDEMA] pode ocorrer muito raramente.


SUPERDOSE

Sintomas: Em caso de superdosagem, ocorre um quadro caracterizado por desequilíbrio hidroeletrolítico com hiponatremia, hipocalemia, hipocalcemia e hipomagnesemia, espasmos abdominais, náuseas, vômitos, diarréia, melena. Nos casos mais graves, pode gerar dano renal, colapso e até morte por hipovolemia. Tratamento: A administração de ricina deve ser interrompida imediatamente. A lavagem gástrica deve ser realizada com administração de carvão ativado e solução de permanganato de potássio e favorecer a eliminação intestinal com sulfato de sódio. Além disso, os eméticos serão forçados a vomitar. É muito importante reidratar o paciente com soluções salinas 0,9% às quais podem ser adicionados injetáveis de sódio, potássio, cálcio ou magnésio. Em caso de acidose metabólica, deve-se administrar bicarbonato de sódio. O antídoto é a papaína. Diazepam também será administrado para espasmos. Em caso de choque, serão administrados expansores de plasma. É muito importante monitorar a funcionalidade renal e a hemostasia. Se necessário, intubação e respiração assistida serão usadas, se necessário. Em caso de sobredosagem ou ingestão acidental, dirija-se a um centro médico ou consulte o Serviço de Informação Toxicológica, indicando o produto e a quantidade ingerida.


DATA DE APROVAÇÃO/REVISÃO DA FOLHA

2ª Revisão; 2003.

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